EDIÇÃO 48

O que é Catarata? Sintomas, diagnóstico e tratamento.

A Catarata pode ser caracterizada por ser uma doença dos olhos em que a visão fica opaca. Ocorre principalmente em decorrência do envelhecimento, porém, existem casos de catarata congênita.

Conheça um pouco mais sobre a doença e porque esse tipo de tratamento é importante. A Catarata é a maior causa de cegueira reversível no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 550 mil casos da doença surgem por ano no Brasil, o que a torna um problema de saúde pública.

Caracterizada pela opacidade do cristalino, a chamada lente natural do corpo humano, a catarata é comum em pacientes acima de 40 anos e é conhecida por prejudicar a visão e interferir na qualidade de vida. 

Devido ao seu desenvolvimento lento, não é incomum as pessoas chegarem ao consultório já em casos avançados da doença por não se atentarem ao desenvolvimento do problema ao longo dos anos. 

Como são os principais sintomas?

A catarata se desenvolve de forma lenta e não aparenta muitos sintomas no começo. Caracterizada por uma perda visual e progressiva tanto para perto quanto para longe, em alguns casos há perda de contraste de cores. A Catarata pode prejudicar as atividades comuns pela baixa acuidade visual. 

Quais os tipos de Catarata?  

A catarata é diferenciada por dois tipos:

Congênita: que se desenvolve logo após o nascimento e acontece devido a alguma infecção adquirida pela mãe durante a gestação, por exemplo. 

Adquirida: a qual acontece devido ao envelhecimento e outras doenças como o Diabetes. Nesse caso a mais comum se chama senil e geralmente se desenvolve nos dois olhos. 

Fatores de risco: Idade e automedicação estão entre eles. 

Assim como qualquer outro órgão, os olhos são afetados pelo tempo e pelos hábitos de vida. Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento da catarata estão o envelhecimento, doenças metabólicas como o Diabetes, doenças infecciosas nos olhos, o uso do cigarro e automedicação de colírios a base de corticoide. Como acontece o diagnóstico? A catarata só pode ser diagnosticada através de consulta oftalmológica e exames clínicos. 

Tratamento: A cirurgia é realmente necessária?  

Cada vez mais a importância de ir ao oftalmologista se faz necessário. Por não perceber a presença da catarata, por exemplo, muitos pacientes deixam para ir quando a visão já está totalmente comprometida.

Estudos recentes desenvolvidos pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) mostram que a cirurgia é o procedimento mais assertivo ao tratamento da catarata devido aos resultados mais rápidos e satisfatórios. Sim, ela é necessária! Antes da doença evoluir, o uso dos óculos ou lentes de contato pode colaborar e trazer alívio ao paciente, porém uma vez mais avançada somente a cirurgia se faz necessária. Hoje em dia não há necessidade de esperar o problema se agravar para realizar o procedimento, com a detecção dos primeiros sintomas o paciente já é considerado apto a realizar o procedimento. O procedimento cirúrgico requer intervenção única e a reposição do cristalino opaco acontece por uma prótese denominada lente intraocular. A cirurgia pode ser realizada a partir de diversas técnicas e vários tipos de lente na substituição. No Instituto da Visão de Ponta Grossa (IVPG), por exemplo, as cirurgias de catarata são realizadas com anestesia tópica e são utilizadas lentes monofocal, bifocal, trifocal e tóricas.  

Qual a importância do procedimento cirúrgico e como devo proceder após ele?

Realizar a cirurgia de catarata permite ao paciente uma melhor qualidade de vida e diminui quedas, acidentes domésticos devido à baixa acuidade visual. 

E por se tratar de um procedimento ambulatorial o paciente é liberado no mesmo dia. O paciente deve seguir rigorosamente as orientações passadas pelo médico e fazer o uso correto dos colírios prescritos.

Existe a possibilidade de prevenir a doença?  

A prevenção ou retardamento da catarata está ligada a radiação solar, então uma das coisas a se fazer é investir em um óculos de sol. 

Manter hábitos mais saudáveis, uma boa alimentação e evitar os fatores de risco citados acima como o uso de colírios sem prescrição e o ato de fumar podem ajudar a evitar o aparecimento da doença ou ao menos retardar o processo.

É importante lembrar também que ir a um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano é imprescindível para a saúde da visão. Somente ele saberá fazer o diagnóstico precoce, correto e indicar o melhor tipo de tratamento.

Compartilhar Matéria:

Matérias Relacionadas