EDIÇÃO 50

Vamos falar do terceiro câncer mais comum no Brasil?

Quando falamos em saúde do homem é importante também falar do câncer colorretal. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indica o surgimento de 44 mil novos casos por ano de câncer de intestino, ou câncer colorretal, no Brasil, com 70% concentrados nas regiões Sudeste e Sul.

O intestino grosso é a parte final do tubo digestivo, entre o intestino delgado e o ânus, e é dividido em cólon e reto.

O cólon, por sua vez, é dividido em:

Cólon ascendente: inclui o ceco e se localiza na parte direita do abdome.

Cólon transverso: atravessa a parte superior do abdome da direita para esquerda.

Cólon descendente: fica na parte esquerda do abdome.

Cólon sigmoide: tem forma de S e se conecta ao reto, na parte inferior esquerda do abdome.

O reto é a parte final do intestino que termina no esfíncter anal.

A origem deste câncer é na mucosa que reveste o intestino, chamado adenocarcinoma e, geralmente levar anos para se formar. A maioria dos carcinomas de cólon se inicia a partir de pequenas lesões chamadas pólipos adenomatosos que, apesar de benignos, são lesões precursoras de câncer.

O câncer de cólon tem desenvolvimento lento e, além disso, pode ser rastreado, através de colonoscopias periódicas.

Para a população sem sintomas o ideal é fazer o exame a partir dos 40-45 anos e repeti-lo a cada 5-10 anos.              

Para aqueles que possuem histórico de câncer de intestino na família, essa periodicidade e o seu início podem mudar, caso a caso. É por isso que os pólipos removidos durante uma colonoscopia são habitualmente enviados para biópsia. 

A prevenção do câncer de cólon está associada à alimentação saudável e a bons hábitos regulares. Os fatores de riscos mais conhecidos incluem:

• Alimentação: dietas ricas em carnes vermelhas e processadas e dieta pobre em fibras (frutas, legumes e verduras).

• Sedentarismo

• Fumo

• Álcool

• Síndromes familiais de câncer colorretal hereditário não poliposo (HNPCC) ou síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familial (FAP).

• Doenças inflamatórias intestinais: colite ulcerativa e a doença de Crohn

Os principais sinais de alerta incluem:

1. Constipação e diarreia

2. Fezes finas

3. Sensação de evacuação incompleta

4. Dor ou peso na região anal

5. Sangue nas fezes

6. Perda de peso inexplicada

7. Fraqueza e cansaço.

Lembre-se, cada pessoa é única, e em caso de suspeita de qualquer um dos sintomas do câncer de cólon, não deixe de procurar um médico. O plano de tratamento deve ser personalizado para atender às necessidades individuais de cada paciente.

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